Pense na Coreia do Norte comprando o Corinthians.
É fácil, basta lembrar que a máfia russa já o comprou em 2004, a tal da MSI. Só não durou porque a cartolagem nacional é capaz de assustar até os gângsteres internacionais.
Esquemas de lavagem de dinheiro envolvidos com grandes clubes são quase tão antigos como o futebol moderno, o atraente negócio da indústria do entretenimento tão maltratado pela ganância de empresários e cartolas pelo mundo afora.
ISL, Parmalat, Traffic, abundam os exemplos misturados aos mecenatos, seja para minimizar a imagem de agiotas, seja para influenciar o plano diretor de grandes cidades, como Belo Horizonte, por exemplo.
Imagine que um bem-sucedido esquema de rachadinhas, aquisição de vacinas inexistentes ou de máscaras não entregues, permita a um candidato a ditador comprar a simpática Ponte Preta e transformá-la numa potência.
Eis a novidade nem tão nova que uma offshore aqui e outra ali permitem sem causar grandes escândalos, anestesia