No primeiro mês, ele viveu com parte da renda obtida nas arenas. No segundo, porém, viu que as competições não seriam retomadas logo e a conta zerou. Teve de procurar outro emprego e foi ser ajudante em uma fazenda em Riolândia (SP).
O cenário enfrentado na pandemia pelo peão Adriano Aparecido Batista, o Kid, 36, é o mesmo de outras milhares de pessoas que trabalham em festas do peão no país, que com raras exceções não são realizadas desde março do ano passado. Meca do setor, Barretos realiza montarias com transmissão virtual até domingo (29).
Sem os cerca de 1.200 eventos do gênero existentes no Brasil, estimados pela CNAR (Confederação Nacional de Rodeio), peões deixam de amealhar polpudos prêmios nas competições, salva-vidas das arenas não têm quem socorrer, locutores ficam sem narrar e tropeiros deixam de receber os pagamentos pelas boiadas levadas para as festas.
“Comecei a procurar emprego e passei a trabalhar como ajudante em uma fazenda. Lá eu faço d