O verso do título integra uma das canções escritas por Márcia Accioly. Filha de uma antiga família alagoana, Márcia foi compositora, produtora musical e jornalista.
Internada em 14 de abril para tratar de Covid, venceu o vírus, mas não resistiu a uma infecção hospitalar. Morreu no dia 2 de maio, aos 79 anos.
Muito jovem, Márcia trocou Maceió por Recife a fim de estudar Letras Francesas. De volta a sua cidade natal, apaixonou-se pelo médico Ivaldo Gatto, que tinha porte de galã, talento para o vôlei e compartilhava sua paixão pela música.
Casados, mudaram-se para França, onde Gatto estudaria radiologia e radioterapia na Fundação Marie Curie e na Universidade de Paris.
À noite, frequentavam o Chez Regine, boate que, na década seguinte, se tornaria um ícone da onda disco.
No início dos anos 60, o clube era famoso por dar espaço à bossa nova e pela clientela que incluía o cineasta Marcel Camus, que convidou Márcia para participar de um de seus filmes, e o músico Mic