Laudos preliminares da perícia indicam que o menino Rafael Winques, 11 anos, morto em Planalto (a 350 km de Porto Alegre), no noroeste gaúcho, morreu por asfixia após ser estrangulado com uso de corda. Ele desapareceu no dia 15 de maio.
Segundo o delegado do caso, Ercílio Carletti, o laudo mostra uma contradição no depoimento da mãe, Alexandra Dougokenki. Ela havia confessado a morte, porém tinha dito que o filho morreu após receber uma medicação para acalmá-lo, sem que tivesse a intenção de matá-lo.
O resultado preliminar desmente essa versão. “Quando vimos o corpo, percebemos que se tratava de um homicídio qualificado, e não [um homicídio] culposo”, disse Carletti. Homicídio culposo é quando não existe a intenção de matar a vítima; homicídio doloso, que pode ou não ser qualificado por agravante, é quando existe essa intenção.
O garoto foi encontrado no final da tarde da última segunda-feira (25) em uma caixa de papelão, com pés e mãos amarrados, cob