Gestante, a administradora Sabrina Baller, 35, sempre que chegava na rua do trabalho, tinha que sair da calçada e caminhar no asfalto para desviar de uma fileira de patinetes que tomava quase toda a calçada no seu caminho, numa travessa da avenida Eng. Luís Carlos Berrini.
Já o ciclista Rodrigo Godarti, 32, diz cruzar constantemente com patinetes em alta velocidade na avenida Paulista.
O súbito aumento de patinetes em São Paulo desde o ano passado trouxe uma nova forma de se locomover pela cidade, focada especialmente em pequenas distâncias.
Trouxe, também, uma coleção de reclamações de pedestres a respeito do uso do espaço que compartilham com os equipamentos —as calçadas.
"Eu já vi uma mulher de muletas tendo de desviar de patinetes", reclama Sabrina.
O impasse se dá basicamente pela ausência de uma regulação específica para o uso de patinetes nas ruas do país.
Hoje, existe apenas uma resolução federal do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) de 2013. Ela es