Eles foram para o meio da rua apreciar a demolição. Ou isso pensavam.
Quando, por volta das 7h desta quinta (11), moradores da Vila Mariana (zona sul de São Paulo) começaram a se reunir na altura do número 289 da av. Conselheiro Rodrigues Alves, esperavam ver ruir um conjunto de casinhas construídas na década de 1930.
Até a conclusão desta reportagem, porém, a vila continua de pé. Derrubado foi somente o muro que a separa da r. Fabrício Vampré; atendendo a um chamado da escola infantil Miguilim, vizinha da propriedade, a Defesa Civil identificou risco de queda.
Ao ser derrubado, o muro segurou a destruição das nove casas, duas voltadas para a avenida, e outras sete, no interior arborizado da quadra.
Isso porque, segundo Fernando César Anastácio de Lima, diretor da divisão técnica da Defesa Civil, nada mais poderia ser demolido enquanto o risco não fosse eliminado —o que exigiria, entre outras medidas, erguer um novo muro para conter o terreno.
A história poderia nunca