Uma pistola Taurus 7.65 usada para ameaçar de morte um taxista esteve, apenas quatro meses antes, guardada em aparente segurança em um cofre de 900 quilos.
A arma, registrada, era uma forma de os sócios de um estacionamento se sentirem mais seguros em uma região barra pesada da República, no centro de São Paulo. Em outubro de 2016, ladrões invadiram o local pelo telhado e, com um macaco hidráulico, arrombaram o cofre e levaram vários pertences, entre eles a pistola.
Quatro meses depois, a poucos quilômetros dali, um manobrista sacou aquela mesma arma para ameaçar um taxista durante uma briga de rua no bairro da Consolação. A Polícia Militar chegou a tempo e prendeu o homem —na delegacia, ele alegou ter comprado a pistola de um motoboy.
Assim como no caso do estacionamento, mais de metade dos registros de roubo e furto de armas nos últimos cinco anos no estado de São Paulo ocorreram em residências e comércios, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, obtidos