Nem parece que você está em São Paulo. Quem passa pela sempre agitada e perigosa região central da maior cidade do país, com suas ruas estreitas e sempre congestionadas de carros e pedestres, deve até estranhar.
A poucas quadras do marco zero da praça da Sé, no final da rua Boa Vista, surge agora um cenário bucólico que lembra a pracinha do coreto de qualquer cidadezinha do interior.
Em cadeiras dobráveis ou espreguiçadeiras, tem gente dormindo, descansando, comendo ou jogando dominó em mesinhas de ferro, sob a sombra de guarda-sóis azuis.
Foi ali, no venerável largo São Bento, um dos espaços públicos mais antigos de São Paulo, com 420 anos comemorados em agosto, que a prefeitura implantou o projeto pioneiro do bem-sucedido programa Centro Aberto (os outros ficam no largo Paissandu, largo São Francisco e praça General Osório).
Esse programa é um bom exemplo de como o poder público pode humanizar áreas da cidade, sem gastar muitos recursos. Os frequentadores só se