Um barco afundou na noite de domingo (29) em Colares, no litoral da baía de Marajó (PA), com 15 pessoas e 9 motos a bordo. Um rapaz de 23 anos morreu. A suspeita é de que havia sobrecarga.
A tragédia indica que pouca coisa mudou no transporte fluvial na região amazônica, que ainda convive com falta de fiscalização e embarcações irregulares um ano após dois grandes naufrágios deixarem, só no Pará, 32 mortos.
Os que dependem desse transporte dizem que não houve aumento de fiscalização. Questionado pela reportagem sobre as ações tomadas desde as tragédias, o governo paraense afirma apenas que "as fiscalizações, por padrão, são rotineiras e constantes nos portos e travessias".
No ano passado, a Arcon, agência reguladora paraense, aplicou 101 notificações a barqueiros irregulares. Neste ano, até julho, foram 47.
Agosto de 2017 começou com um empurrador de balsas chocando-se contra um cargueiro em Óbidos, no oeste do estado. Era dia 2, e o acidente deixou nove mortos.