Um ser humano amoroso movido por três paixões: filhos, netos e o trabalho. Dessa forma a psicóloga Luciana de La Peña, 41, descreve o pai, o jornalista José de La Peña Neto, que morreu no dia 15 de agosto, aos 71 anos, de infarto.
A cada intervalo diário que a profissão permitia, La Peña grudava nos filhos e nos netos. “Meu pai gostava de dizer que todo mundo se parecia com ele”, recorda Luciana.
Além do jornalismo, o samba corria pelo seu sangue. Ele foi um dos fundadores do Clube do Samba, no Rio de Janeiro, e tornou-se amigo do cantor e compositor João Nogueira.
Intenso na profissão, La Peña escrevia com a mesma facilidade com que respirava. “Ele nasceu para o jornalismo. Meu pai contava para todo mundo que, quando entrou no Jornal do Brasil, o chefe perguntou se iria trabalhar por diletantismo ou vocação. Ele disse que era por vocação porque não sabia o significado de diletantismo”, conta.
Além do Jornal do Brasil, o jornalista passou pela Tribuna da Imprensa