Bolsonaro e Landim: toma lá, da cá - 19/06/2020
Dentro da sua conhecida obsessão por fazer o país afrouxar as regras do isolamento social e ensaiar uma volta à normalidade, a despeito dos quase 48 mil mortos e 1 milhão de contaminados, o presidente Jair Bolsonaro sempre viu no futebol um instrumento poderoso, que poderia ajudá-lo a fazer a população "comprar" sua ideia.
Igualmente obcecado, mas por encontrar novas formas de aumentar o faturamento do Flamengo, o presidente Rodolfo Landim enxergou, em meio à pandemia, uma oportunidade. Atrás dela, aproximou-se do Palácio do Planalto e empunhou a bandeira da volta do futebol, enfim concretizada na última quinta-feira, com a vitória do rubro-negro sobre o Bangu, na penúltima rodada da fase de classificação da Taça Rio.
No mesmo dia, mais cedo, Bolsonaro publicou uma Medida Provisória que, numa canetada, transfere os direitos de negociação de transmissão dos jogos de futebol aos clubes mandantes - o grande sonho de Landim e seus pares,
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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