O Flamengo mobiliza sentimentos cada vez mais estranhos - 02/08/2021
Eu seco o Flamengo há décadas. Sequei com impressionante êxito na fase em que o Fluminense tinha Assis e Washington no ataque. Sequei pessimamente quando o time era feito de gênios como Zico, Junior, Adílio, Rondinelli, Tita. Sequei outra vez com sucesso na ocasião em que Renato Gaúcho fez o gol de barriga e sequei com um requintes de crueldade quando Péricles Chamusca e seu Santo André calaram o Maracanã. De cabeça me lembro desses. Ah, sim, e de quando morava em Nova York e vi, felizona, o Galo fazer 4x1 no jogo da volta pela Copa do Brasil e, com isso, eliminar o Flamengo de virada.
Em algumas dessas situações eu estava no Maracanã com meu pai. A derrota mais sofrida que testemunhei ao lado dele foi um 4x0 "fora o baile" pelo Carioca de 1978. Saímos em silêncio, ao lado de amigos flamenguistas, que, elegantemente, também estavam calados embora, imagino, tenham berrado muito assim que nos separamos.
Desde sempre existe em mim um espaço onde o Flamengo pulsa entre a
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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