Passar pano para o genocídio negro: não em meu nome - 09/06/2021
"Grávida morre após ser baleada durante troca de tiros em comunidade no RJ". A manchete do UOL foi a gota que faltava para eu encerrar minha contribuição com a publicação Ecoa UOL. Há semanas não tenho conseguido manter ritmo de escrita semanal, já havia anunciado para minha editora a possibilidade de interromper a coluna, mas avaliamos que dava para esperar um pouco antes de decidir. Com a cobertura perversa da execução de uma mulher negra grávida em uma favela do Rio de Janeiro, mais um alvo do genocídio negro, fica evidente que a exaustão de repetir semanalmente a mesma coisa, em palavras diferentes, na tentativa de contribuir com o debate público sobre o genocídio tem sido pouco efetiva. Nem o próprio veículo se constrange em noticiar uma mentira como mais um fato isolado.
Há um mês, logo depois da chacina de Jacarezinho, a home noticiava: "Ação da polícia deixa 25 mortos no RJ; usuários do metrô são feridos: operação mira suspeitos que estariam expulsando m
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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