A folha que antes era galho, cada vez mais, desliza sob os nossos dedos na página digital, num outono estranho.
O leitor que chegou até esta matéria certamente está fazendo este mesmo movimento, obrigando a tela a se mover e as palavras a pegar escada acima.
É bem verdade que a relação das pessoas ao longo dos últimos anos têm mudado de forma aparente neste sentido: não se lê mais como antes.
Não no sentido de quantidade, mas no de virtualidade. Leitores digitais (Kindle, Kobo, Lev etc.) tomaram o mercado, os mais tradicionais jornais aderiram ao formato online, as cartas de amor agora são encaminhadas juntamente com emojis em aplicativos sociais. Realmente estamos lendo e vivendo o mundo de outra forma.
Por isso, neste Dia Mundial do Livro, terça-feira (23), trazemos dois enredos dignos de nota manuscrita.
Um deles é a história de dois jovens empreendedores de Arapiraca que estão investindo nesse mecanismo digital para, paradoxalmente, fazer as pessoas voltarem o rosto de