As buscas às vítimas do acidente de Capitólio (MG), após o desprendimento de um paredão nos cânions do Lago de Furnas há dez dias, ficaram a cargo de 12 mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Foram três dias de trabalho com mergulhos de até 25 metros de profundidade para recuperar os corpos dos dez mortos na tragédia.
"Fomos [para lá] preparados para o pior", afirmou o sargento Flávio Lima. Ele e outros dois colegas do 3º Pelotão de Piumhi foram os primeiros a chegar ao local, com todo o equipamento de mergulho que havia no quartel.
Mas o pior que sargento Flávio imaginava passava longe do que realmente tinha acontecido por volta das 12h daquele sábado (8). O sargento só se deu conta do cenário que enfrentaria ao aportar na marina com sua viatura, a 2 km do local do acidente. Um barqueiro exibiu um vídeo que, àquela altura, já havia se espalhado pelas redes sociais, mostrando a queda da rocha. "Fiquei assustado", afirmou o sargento, "porque nunca t