Nepotismo e obscurantismo crescente marcam diplomacia de Bolsonaro
São Paulo – A semana que termina foi rica em exemplos emblemáticos do estágio a que chegou a política externa e a diplomacia brasileiras com o governo de Jair Bolsonaro. Nas Nações Unidas, o Brasil se aliou a países de regimes autoritários e contra a Europa, em questões relacionadas a direitos da mulher, igualdade de gênero e violência do Estado contra a cidadania. O Brasil votou a favor de um texto do Egito e Iraque na ONU que propunha excluir o termo “direito à saúde sexual e reprodutiva”, e também a favor de uma emenda de iniciativa da Arábia Saudita cujo teor era contrário à educação sexual de crianças e adolescentes, condicionando-a à “orientação dos pais e guardiões legais”. A representação brasileira na ONU ainda se absteve de votar outra resolução que propunha investigação de milhares de execuções de civis por forças militares nas Filipinas. Em todas essas posições, o Brasil foi voto vencido.
Ainda na ONU, ao apresentar sua plataf
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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