Sagrado, profano, utópico e realista, o Teatro Oficina resiste há seis décadas
São Paulo – Uma tomada aérea, quase ao final do filme, resume fisicamente o espírito do Teatro Oficina: procurando sua liberdade, emparedado entre um prédio e um estacionamento, cercado pelo poder econômico. Um dos poderes que atormentou seus criadores ao longo de seis décadas, ao lado do político e do moral. O grupo se formou na crítica social e de costumes, como mostra o documentário Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina, exibido pela primeira vez no festival É Tudo Verdade.
Um grupo que nasceu a partir da reunião de estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, centro paulistano. Era 1958, ano da primeira Copa conquistada, da Bossa Nova chegando, da construção da nova capital federal. A busca por novas linguagens chegou ao teatro, até então mais convencional. Do rompimento com a “mediocridade” da classe média, surgiria um ícone tropicalista.
Um jovem interiorano se tornaria o símbolo dessa inquiet
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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