Alípio Freire, jornalista e incansável na luta pela democracia brasileira, morre de covid aos 75 anos
São Paulo – Morreu em São Paulo, aos 75 anos, em decorrência da covid-19, o jornalista, escritor e artista plástico Alípio Freire. Militante da Ala Vermelha – grupo dissidente do PCdoB –, Alípio resistiu às torturas da ditadura civil-militar e aos cinco anos em que ficou preso por se opor ao regime, mas sucumbiu à doença do novo coronavírus nesta quinta-feira (22), depois de um mês hospitalizado. Natural de Salvador, Alípio, mesmo após sua prisão política, continuou na luta pela democracia, à qual dedicou a vida. Foi um dos fundadores do PT e caminhou na batalha da comunicação pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Entre o jornalismo e a militância, Alípio foi autor de várias obras, entre as quais Tiradentes, um presídio da ditadura: memórias de presos políticos (1997) e Estação Paraíso (2007), ambos publicados pela editora Expressão Popular. Em 2013, lançou seu primeiro documentário: 1964 – Um golpe contra o Brasil, produzido pe
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(Salmos 28:7)
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