João Gilberto e o melhor show de sua vida. Não sai de mim, não sai
Aquela madrugada de domingo, 5 de junho de 1983, não foi uma madrugada qualquer. Ela marcou a transição de uma das noites mais ricas da história da música do Brasil, para o amanhecer mais inimaginável dessa mesma história. A chegada de João Gilberto àquela fazenda enlameada em Iacanga, no interior de São Paulo, parecia um detalhe pouco importante para a maioria dos acampados na Fazenda de Águas Claras.
Os mais barulhentos estavam ali em nome do rock. Pois, se ali era uma versão brasileira de Woodstock, ali era lugar de rock. Mas para os produtores, capitaneados por Antonio Cechin Júnior, o Leivinha, era muito mais do que isso. E João Gilberto até que mereceria a Limousine que reivindicou para chegar à fazenda. Mas acabou tendo de ir de trator mesmo.
O Brasil é um lugar especializado em assimilar o espírito da coisa, e dar-lhe um corpo peculiar. Os modernistas de 22, quase um século atrás, captaram esse talento antropofágico. Que o diga o samba que dormiu com o jazz e
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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