Enquanto ganha projeção uma vertente que contesta o aquecimento global - turbinada por declarações de governantes de alguns países que questionam as mudanças climáticas -, o fluxo de capital vai no sentido contrário: aposta em fontes de energia mais limpas e menos poluentes, cujo uso tende a crescer nas próximas décadas no Brasil e no mundo. Como pano de fundo da discussão, está a preocupação com a sustentabilidade ambiental do planeta e o futuro das próximas gerações.
Em 2017, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os investimentos em energia elétrica no mundo (US$ 750 bilhões) superaram, pelo segundo ano consecutivo, os aportes feitos na indústria de óleo e gás (US$ 716 bilhões).
Em geração de energia, dois terços (US$ 298 bilhões) foram destinados a projetos de fontes renováveis, em comparação a US$ 132 bilhões em combustíveis fósseis e US$ 17 bilhões em tecnologia nuclear. O peso maior de investimentos também r