Em live, Raissa Rocha conta como superou preconceito e racismo para ser medalhista mundial paralímpica no dardo
Em conversa descontraída e franca, a medalhista mundial no lançamento de dardo em Dubai 2019 na classe F56 (para cadeirantes) falou sobre a fase mais difícil da sua vida, a adolescência.
“A minha adolescência foi a fase mais dolorosa da minha vida. Eu vi o preconceito, o racismo. A pessoa não precisa falar, só um olhar basta. Eu não saía, não ia para festa, só reuniões em família. Também não ia no shopping. Não saía pelo medo do olhar das pessoas”, relatou a atleta.
Natural de Ibipeba, na Bahia, Raissa nasceu com má-formação nas pernas.
“Eu culpei a minha mãe pela minha deficiência quando era mais nova. A gente que nasce com alguma deficiência acha que precisa culpar alguém. Minha mãe sempre me incentivou a ser independente, a fazer tudo sozinha”, lembrou.
Raissa começou no lançamento de dardo aos 12 anos e afirma que o esporte foi importante para o seu crescimento como pessoa e na sua autoestima.
“O esporte me deu a autoestima. O dardo me transfor
Como fazer