Ministério Público obtém liminar para proteger prédio que serviu de prisão a mais de 70 réus do linchamento histórico de Chapecó
Preservar a memória para documentar a evolução da Justiça
Como salienta o Promotor de Justiça Willian Valer na ação, historiadores e até mesmo a jurisprudência dos tribunais superiores explicam que o valor histórico de um imóvel não pode ser avaliado apenas pela arquitetura ou beleza estética de uma edificação.
Na ação, Valer aponta que "há evidente necessidade de valorizar referenciais históricos. Eles são testemunhos não apenas da trajetória [...], mas também da evolução do pensamento, da legislação".
Como atesta a historiadora Mônica Hass, doutora em Sociologia Política e autora da obra "O linchamento que muitos querem esquecer", citada pelo Promotor de Justiça, apesar "das divergências que possam haver sobre o imóvel, preservá-lo é uma forma de alerta para as gerações futuras desta cidade sobre as consequências de se fazer justiça com as próprias mãos".
Com a proporção adequada, o Promotor de Justiça compara o caso com a preservação das ruínas
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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