Música eletrônica ressignifica espaços públicos esquecidos
Praça do Peixe, Lagoinha, quinta-feira de Corpus Christi, 16h. No ambiente onde viciados em crack, moradores de rua e comerciantes transitam entre a presença flutuante de policiais, caixas de som e computadores são instalados enquanto chegam engradados de cerveja e água. Em pouco menos de duas horas, dezenas de pessoas ocupam uma região abandonada da cidade para dançar música eletrônica. E reinventar a cidade, por que não?
Essa é só uma pílula da festa MASTERplano, que, como outras em Belo Horizonte, começou a levar a música eletrônica para as ruas. Na cidade, a experimentação foi reconhecida pelo Quarteirão Eletrônico, projeto do DJ Felipe Reis, que atraiu 120 mil pessoas à Savassi, na Virada Cultural de 2014.
Apesar de haver movimentos pioneiros em São Paulo, como as festas Voodoohop, Metanol e Carlos CAPSLOCK, a principal inspiração da MASTERplano vem da cena de Berlim, que desde a queda do muro, em 1989, iniciou um processo de transformar
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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