Rei Arthur - A Lenda da Espada
Guy Ritchie despontou no cinema dirigindo duas comédias policiais - Snatch e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes - de cuja sombra ele até hoje não conseguiu sair. Eram filmes muito particulares que transformavam a cultura dos cockneys (termo frequentemente usado de forma pejorativa para se referir à classe operária e às comunidades periféricas do East End de Londres) em um estilo narrativo, sempre fazendo com que o sotaque carregado desses personagens se traduzisse em uma narrativa verborrágica de idas e vindas, em que o frenesi visual imitava o jeito rápido e mastigado de falar dos cockneys.
Parte do sucesso do Sherlock Holmes de Ritchie se deve à forma como ele reinterpreta o velho detetive como um tipo que se mistura harmoniosamente à fala e ao ritmo das ruas, numa ponte insuspeita entre a Inglaterra vitoriana e a Londres pós-Margaret Thatcher. Agora em Rei Arthur - A Lenda da Espada, Ritchie tenta fazer um movimento semelhante, mas mais ousado, ligando seu estilo à
Como fazer
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti.
(Números 6:24-25)
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