Leia a crítica de Eduardo e Mônica, filme da música de Legião Urbana
O romantismo de “Eduardo e Mônica”, essa faixa da Legião Urbana que desde 1986 permanece vivíssima no imaginário popular (muito graças às mais ébrias rodas de karaokê), se sustenta sobre a antiga máxima de que “os opostos se atraem”. Sem impor à própria obra uma seriedade exagerada, Renato Russo conseguiu pinçar divertidas contraposições de personalidade para colorir uma relação fictícia que é ao mesmo tempo verossímil e fantástica — enquanto usa as pequenas incoerências (e grandes lacunas narrativas) para convidar o ouvinte a preenchê-las com sua própria imaginação. É um hit nato, claro.
Só que essa fórmula de sucesso não caberia às telonas, onde se pressupõe não só que a imagem faça as vezes de preencher lacunas e melhor contextualizar a trama da música, como os personagens pedem mais profundidade e humanidade. Depois de diminuir a escala de “Faroeste Caboclo” para levar a música às telonas de forma mais trágica e intimista, o direto
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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