O Protetor 2
Das franquias que se multiplicam com atores veteranos em papéis de máquinas de matar, O Protetor provavelmente é a que mais busca se orientar por um senso moral. A adaptação ao cinema preserva o cruzamento de vigilantismo e justiça social da série de TV oitentista The Equalizer e - muito por conta da presença do diretor Antoine Fuqua e do astro Denzel Washington - reforça-lhe o caráter de pregação dos justos.
O Robert McCall de Denzel Washington não é o personagem mais interessante do mundo; seus fantasmas do passado são muito mais lembranças do luto do que necessariamente assombrações de um ofício discutível. Na falta de conflitos internos, McCall permanece de pé em O Protetor 2 com o que Denzel Washington pode oferecer: seus trejeitos característicos, o carisma que transpira nos sorrisos e nas broncas, o jeito pastoral de discursar.
A questão da pregação é central, porque O Protetor 2 - ao contrário dos thrillers de vingança que tratam o mal mais como um da
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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