Funcine Minas Gerais é questionado por cineastas
Criado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), no ano passado, para fomentar o setor audiovisual no Estado, o Funcine Minas Gerais é alvo de muitas críticas do setor, que questiona a suposta falta de transparência do fundo e decisões que, na prática, pouco beneficiariam o desenvolvimento do cinema mineiro. Entre os pontos discutíveis estão o capital mínimo das produtoras para participação – cerca de R$ 10 milhões – e a exigência para que elas sejam uma empresa constituída como sociedade anônima. De acordo com os cineastas ouvidos pela reportagem do Hoje em Dia, nenhuma empresa local se enquadraria nestes requisitos. “Isso favorecerá empresas de Rio de Janeiro e São Paulo a abrirem escritórios em Belo Horizonte, apenas contratando mão-de-obra. É como se aqui se instalasse uma montadora. O que é sagrado no audiovisual é o direito autoral. No caso de uma montadora, quando ela vai embora, a população não fica com a fábrica”, compara
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