O naufrágio do Alcântara. Por Angela Barros Leal
O vapor costeiro Alcântara, da Companhia de Navegação Maranhense, naufragou entre as 23h do dia 27 de junho de 1892 e as 6h da manhã do dia seguinte, após bater em rochedos e arrecifes submersos a 1,5 milha da praia de Pericoara, Paracuru, onde não havia casas e o mar se fazia habitualmente traiçoeiro.
Estavam a bordo 16 passageiros, sete praças do Batalhão de Segurança, além de pesada carga, avaliada em cem contos de réis, verdadeira fortuna transportada de Fortaleza para São Luís, no Maranhão, com a escala habitual em Camocim. O manifesto do embarque listava caixas com tecidos e licor de caju, ancoretas de vinho, garrafas de querosene, barris com chumbo, com manteiga e cigarro, sacas de arroz e açúcar, baús com carabinas, engradados de louça, mercadorias a serem comercializadas nas praças de destino.
“O naufrágio é uma batalha aceita com os elementos”, decretou o jornal A República, escolado em noticiar naufrágios. “Tudo depende da firmeza do Comandante e
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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