MPF entra com ação de inconstitucionalidade contra obrigatoriedade de leituras bíblicas em escolas
Foto: Reprodução/Brainerd Hills Baptist Church/Divulgação
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Na última segunda-feira, 14, o Ministério Público Federal encaminhou ao procurador-geral de Justiça do estado do Rio Grande do Sul representação por inconstitucionalidade contra a lei municipal que torna obrigatória a leitura da bíblia em escolas públicas no município de Xangri-lá. A iniciativa foi do procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas.
Conforme noticiado no Extra Classe, na última sexta-feira, 11, a Lei nº 2.166, de 21 de agosto de 2020, não só tornou a leitura da bíblia obrigatória nas escolas públicas de Xangri-lá, determinando que a mesma seja realizada no início de cada turno escolar (manhã e tarde), cabendo ao docente autorizar ou não o debate do texto lido.
O MPF considera evidente a inconstitucionalidade material da norma, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) possui vasta jurisprudência na
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(Salmos 28:7)
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