No terraço de Nathanael Alves
Cidade de Cajazeiras. (Coluna de Francisco Frassales Cartaxo).
Por Francisco Frassales Cartaxo
Estudei em Cajazeiras até o curso ginasial. Na década de 1950 só havia, acima dos grupos escolares, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, para formar professoras, o Ginásio Salesiano Padre Rolim e, em seus primeiros passos, a Escola Comercial. Por isso, quem tinha condições de prosseguir os estudos era obrigado a buscar o mundo. Este mundo era João Pessoa, Campina Grande, Recife, Crato e Fortaleza. A capital cearense era preferida por muitos sertanejos da Paraíba por causa da ligação direta pelos trilhos da Rede Viação Cearense – RVC, que, até 1958, só iam até Patos. Quando comecei a cursar o científico já existia uma linha de ônibus. De Cirilo. O ônibus de Cirilo, se dizia. Cajazeiras-Fortaleza. Semanal! Saia na madrugada do domingo, percorria estradas poeirentas, encurvadas e trepidantes o dia todo até a boca-da-noite! Um progresso gigantesco. Antes, era um pau-de-ara
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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