Enterro simbólico de monsenhor Milanez
Coluna de Francisco Frassales Cartaxo. (Foto de 1921 da Praça comendador Felizardo Leite - atual Praça João Pessoa - reprodução/paraibeaba.jampa).
Por Francisco Frassales Cartaxo
João Batista Milanez (1881-1930), que nasceu em Guarabira e ordenou-se padre em 1904, dedicou sua vida inteira à educação. De início, em Natal, depois na capital da Paraíba. Foi professor, diretor de colégios e da Instrução Pública, cargo equivalente hoje ao de secretário de Educação. O areiense Solon de Lucena era presidente da Paraíba (1921-1924), quando monsenhor Milanez, então diretor da Escola Normal, viu-se envolvido em inusitado crime, que passou à história como “o caso Sady e Ágaba”.
Narro como foi.
Naquela época, os rapazes estudavam no Liceu Paraibano, as moças na Escola Normal. Para “proteger” as donzelas normalistas, o diretor Milanez determinou que os alunos do Liceu não poderiam aproximar-se das meninas. Inventou uma “linha da decência”, a partir da qual um g
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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