Mais de 600 médicos de MG lançam nota contra "tratamento
Médicas e médicos de Minas Gerais manifestaram, na última sexta-feira (15), sua forte discordância com a prescrição de remédios com eficácia não comprovada para o tratamento da covid-19. Por meio de nota, 641 profissionais afirmaram que estão se sentindo como “meros prescritores de placebos” e “charlatões” frente à orientação do Ministério da Saúde acerca de um equivocado "tratamento precoce".
Os profissionais se referem à prescrição de ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida, azitromicina, doxiciclina e outros medicamentos que não têm eficácia clínica comprovada e, assim, não traz nenhum benefício aos pacientes. Ao contrário, na opinião dos médicos, o uso dos remédios leva a população a uma falsa sensação de segurança e a um relaxamento nas medidas preventivas, como o uso de máscara e o distanciamento social.
A carta requer que o Conselho Federal de Medicina e os Conselhos Regionais de Medicina orie