Dedeco e Chorão: o que pensam as lideranças dos
“Deu a entender que o governo estava criando uma liderança que ficasse sempre a favor e seja realmente marionete do governo [Bolsonaro (PSL)]”. Assim, Wanderlei Alves, 45 anos, conhecido como "Dedeco", uma das lideranças dos caminhoneiros forjadas no Whatsapp, fala sobre Wallace Landim, o "Chorão", outro que costuma falar à imprensa em nome da categoria.
As duas lideranças ascenderam no movimento após a greve que paralisou o país em maio de 2018, quando milhares de caminhoneiros cruzaram os braços e impediram o tráfego de pessoas e mercadorias nas rodovias brasileiras. Já naquela época, a categoria mantinha os sindicatos distantes das decisões do setor e se organizava a partir do Whatsapp. A metodologia, de aparente sucesso no ano passado, tem aprofundado os rachas no movimento, que se fragmenta a cada semana. Chorão afirma participar de “pelo menos 850” grupos de conversa no aplicativo. Dedeco diz não ser capaz de calcular.
Na busca por pro