Do culto à Mãe D'Água à declaração como patrimônio, Festa de Iemanjá celebra cultura ancestral
Com a participação de baianos e turistas, gente de todas a cores e credos, além dos contrastes da liturgia e devoção das oferendas em contraponto ao descompromisso do profano expresso por como shows musicais e latinhas de cerveja, hoje a Festa de Iemanjá é um dos mais importantes eventos calendarizados realizados em Salvador. Ela, no entanto, remonta a uma tradição ancestral africana que cruzou o Atlântico e chegou ao Brasil através da diáspora e que, ao longo do tempo, foi reformulada.
“Se você vai para a África, Iemanjá é cultuada no período de colheita do inhame e tem uma ligação direta com a alimentação que envolve a cidade toda. Então, é muito próximo ao que a gente vê no 2 de Fevereiro. Não é o inhame, mas é o mar. Ela é o mar. Para além de qualquer coisa, vão estar relacionados os marisqueiros, pescadores, vendedoras. Existe um circuito de pessoas que está preservado”, explica Luciana de Castro N. Novaes, ialorixá, professora, historiadora,
Como fazer
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti.
(Números 6:24-25)
Bíblia Online