Após perda de renda na pandemia, pedreiros têm retomada lenta nas periferias
Mesmo enquanto prepara o cimento e sobe e desce as escadas da obra onde está trabalhando, em Barueri, na Grande São Paulo, João Bezerra Guimarães, 58, não se separa do chapéu azul que leva na cabeça e da máscara de pano, da mesma cor, que protege o nariz e boca.
Conhecido como “Seu Carlos” no bairro, faz cerca de 30 dias que ele voltou a trabalhar após um período de quase quatro meses parado em casa, não por opção, mas por falta de serviço. “É muito difícil você ficar parado, porque vivo disso e não tenho aposentadoria”, conta.
“Quando começou essa parte do coronavírus ficou muito difícil, a gente só não passou apertado porque eu tinha uma ‘merrequinha velha’ de muito tempo atrás e fui segurando”, ressalta o pedreiro, que mora com a filha de 13 anos em uma casa alugada no bairro Cidade Ariston, em Carapicuíba.
O que falta para ‘Seu Carlos’ conseguir se aposentar não são anos trabalhados, mas o registro na carteira. Nascido em Pernambuco,
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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