Policiais admitem que jovens executados em São Paulo não atiraram contra eles – Sociedade – CartaCapital
O Ministério Público do Estado de São Paulo se antecipou às investigações sobre os casos dos jovens negros executados pela Polícia na zona sul de São Paulo, no dia 9 de junho, e nomeou um promotor para acompanhar o caso antes mesmo que o inquérito policial seja finalizado, o que seria ‘praxe’ no processo.
Foi designado para acompanhar o caso o promotor de Justiça Thomas Mohyico Yakibi, do III Tribunal do Júri, órgão que tem a competência de julgar crimes dolosos ou intencionais contra a vida. A designação mostra que há fortes indícios de execução no caso.
Com base nas informações iniciais sobre o caso, obtidas a partir de um vídeo que flagrou a ação policial, o Ministério Público aponta que Felipe Barbosa da Silva, 23 anos, e Vinicius Alves Procópio, de 19, não efetuaram disparos, o que confronta a versão inicial da polícia de que os suspeitos estariam armados e teria ocorrido um confronto.
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