"A uberização vem pra suprimir direitos" – Sociedade – CartaCapital
“Existe força de trabalho sem patrão. Não existe patrão sem força de trabalho”. A frase que define a vida de Paulo Lima, 31 anos, mais conhecido como Galo, traduz a correria que o entregador tem feito para além dos momentos que está em sua moto, percorrendo a cidade para dar conta das entregas diárias.
Galo se tornou uma importante voz na luta pela melhoria das condições de trabalho dos entregadores de aplicativos e é fundador do Movimento dos Entregadores Antifascistas, presente em 11 estados brasileiros.
Embora saiba da importância da luta e de sua contribuição para o fortalecimento da agenda, prefere não ser tratado como uma liderança. “Não acho que é o caminho. Acho que as pessoas têm que saber porque amam ou odeiam as coisas. Quando as pessoas gostam de ouvir o que falo é porque já carregam aquilo no coração. Precisamos entender das coisas, sermos líderes de nós mesmos”, garante.
Galo integrou a paralisação nacional do dia 1 de julho e vê o movi
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