A reação dos direitos humanos aos retrocessos – Opinião – CartaCapital
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, desde a sua criação, em 1995, sempre foi considerada a principal trincheira de atuação dos movimentos sociais dentro do Parlamento brasileiro. Foi através dela que pautas consideradas polêmicas e controversas emergiram na agenda política nacional.
No entanto, não é tarefa fácil jogar luz em temas considerados “sem importância” quando se tem uma Câmara composta por 62% de homens brancos, uma única representação indígena, apenas 22% de homens negros e 14% de mulheres, situação que deixa evidentes a baixa representatividade das chamadas minorias e a exclusão política de vários segmentos da sociedade.
Essa falta de pluralidade torna praticamente impossível que as vozes dessas minorias reverberem no Parlamento, sendo necessário que isso ocorra através de terceiros, normalmente pessoas que não vivem na pele as questões que precisam ser enfrentadas. É neste ponto que entra a CDHM: dar prota
Como fazer