África-Liberdade é destaque da Jornada do Patrimônio, em São Paulo – Guia Negro – CartaCapital
Em seus 465 anos, São Paulo vai acumulando várias camadas de uma cidade que é reconstruída dia a dia e vai apagando os vestígios das memórias mais antigas. O bairro da Liberdade é um dos exemplos de como o capital financeiro ajudou a recontar a história de um local que foi moradia dos escravizados livres dos séculos 18 e 19, que habitavam aquela que foi a primeira periferia da vila que ia enriquecendo com o dinheiro do café. O nome do bairro também é herança de um homem negro: Francisco José Chagas. Ele, no entanto, não tem um busto ou placas na praça, que em junho de 2018 ganhou o nome de Japão-Liberdade.
A história única do bairro contada até então era de uma migração japonesa intensa que faz com que a cidade tenha a maior colônia fora do Japão. No último fim de semana (17 e 18), os festivais de cultura japonesa deram lugar a vários grupos contando a história mais antiga do bairro, que remete à época que ele era habitado pelos africanos livres. A Jornada
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