Rei do Chamamé, Ailton se despediu da gaita, churrasco e do chimarrão - Comportamento
Sul-mato-grossense de coração, por 66 anos esse gaúcho compartilhou tradições, comida e muita boa música
Em Campo Grande, Ailton Missioneiro era pura festa. Sempre tinha uma "moda" para festejar, ou melhor, tocar. Durante 66 anos, respirou música e ela se apossou dele até o último instante. Não é à toa que ele recebeu carinhosamente o apelido de "Rei do Chamamé" pelo sul-mato-grossense. Era nesse estilo musical a maior paixão que, somada à gaita, churrasco e chimarrão, faziam sua "trindade" ficar completa. Mas, é claro, sem esquecer de um outro trio: a esposa Pertriz que tanto amava, os filhos Jaime e Osmar, seus dois "gauchinhos".
Porém, na última quinta-feira (11), Ailton foi obrigado a uma despedida abrupta. Mais uma vítima da covid-19, não tem mais gaita para tocar, churrasco para fazer, chimarrão para beber. Acabou a festa.
Como fazer
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti.
(Números 6:24-25)
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