O executivo brasileiro Carlos Ghosn pagou uma fiança de 1 bilhão de ienes (cerca de 33,8 milhões de reais) e deixou a prisão em Tóquio nesta quarta-feira 6. O ex-presidente do conselho de administração da Nissan estava preso na capital japonesa há 108 dias, acusado de falsificar informes sobre seus rendimentos e de ter se beneficiado pessoalmente de recursos da montadora.
A Corte Distrital de Tóquio garantiu, na terça-feira 5, a possibilidade de Ghosn ser liberado sob fiança. Dois pedidos semelhantes haviam sido rejeitados nas últimas semanas. Desde então, o executivo trocou de advogados e passou a fazer críticas sobre o sistema judicial japonês, que considera injusto.
Ghosn deverá ser julgado daqui a pelo menos seis meses. Ele