Reforma da Previdência: governo quer capitalização sem aporte patronal
O sistema de capitalização que o governo Bolsonaro pretende adotar, caso seja aprovado na reforma da Previdência, não deverá ter qualquer contribuição patronal ou encargo trabalhista. Segundo noticiou o jornal Valor Econômico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem discutido em conversas reservadas a proposta de capitalizaçãocom aportes apenas para os trabalhadores. Os empregadores ficariam desobrigados a contribuir.
Esse modelo é idêntico ao implantado no Chile na década de 1980. Apenas trabalhadores contribuem com 10% do seu salário em contas individuais geridas por empresas privadas, chamadas de administradoras de fundos de pensão (AFP).
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O resultado é que, atualmente, 80% dos aposentados daquele país recebem menos de um salário mínimo (US$ 424) de benefício, e quase metade (44%) está abaixo da linha da pobreza
Como fazer
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.
(Eclesiastes 9:10)
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