A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (10) o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), enquanto prestava depoimento sobre a operação Cash Delivery. A investigação trata do pagamento de propinas em campanhas eleitorais.
Perillo disputou a eleição para o Senado no último domingo (7), mas não se elegeu. Ficou em quinto lugar, com 7,55% dos votos dos goianos.
O advogado dele, Antônio Carlos Almeida, conhecido como Kakay, se disse indignado com a prisão.
"O novo decreto de prisão é praticamente um ‘cópia e cola’ de outra decisão de prisão já revogada por determinação do TRF-1”, afirma uma nota enviada pela defesa.
Para os advogados, não há nenhum fato novo que justifique o ato, "principalmente pelas mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste momento".
Na visão da defesa, a prisão constitui uma forma de descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade concedidas a outros investigados.
Os advogados