"Deixa ele jogar comigo. Logo depois você o verá morto. Cuide do seu filho ou eu vou fazê-lo se matar", foi a mensagem que a cirurgiã-dentista Camille Vanini, 36, recebeu do perfil que estava conversando com seu filho de 10 anos. Era o "Homem Pateta".
Desde meados de junho, a Polícia Civil de São Paulo começou a emitir alertas sobre perfis em redes sociais identificados como Jonatan Galindo, com fotos que remetem ao personagem da Disney. As contas seriam usadas para enviar jogos e brincadeiras a crianças, com incentivos à mutilação e ao suicídio.
A família brasiliense pode ser uma das primeiras vítimas do crime virtual no Brasil. A troca de mensagens foi na madrugada de segunda-feira (29). O garoto, que não tem rede social, viu pelo celular de Camille notícias sobre o tal "Homem Pateta". Então, foi atrás de perfis do tipo e acabou sendo respondido por um, com mensagem em inglês. Por já ter vivido no exterior, ele fala o idioma.
No diálogo, a pessoa por trás da conta falsa