Indústria do sal perpetua dano à natureza com ok de Bolsonaro
Era fim da tarde de 4 de junho de 2019, uma terça-feira, quando Jair Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto uma comitiva do Rio Grande do Norte. Prefeitos, deputados federais, um senador e um punhado de empresários do estado foram ao encontro do presidente para testemunhar a assinatura de um documento há muito aguardado por eles.
Tratava-se do decreto federal 9.824, confeccionado sob medida para atender aos interesses do grupo liderado pelo deputado federal Beto Rosado, do Progressistas. Com campanhas eleitorais financiadas por indústrias que exploram salinas no litoral potiguar, ele havia feito lobby para contornar a legislação ambiental em benefício exclusivo delas. A região é responsável por nada menos de 95% da produção brasileira de sal, inclusive o de cozinha, e o decreto concedeu à indústria salineira do estado o status de atividade de interesse social.
Graças ao decreto, as salinas conseguiram o direito de seguir ocupando Áreas de Proteção Ambiental Permanent
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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