mãe, filha e dois filhos mortos pelo racismo
11h50:
– Quando o telefone tocou, era uma vizinha das meninas dizendo que Miguel tinha sofrido um acidente…
– É José, mãe.
12h20:
– Sei que o sofrimento do pai foi grande e também tinha a mãe dele, que gostava muito de Miguel…
– É José, mãe.
Amanhã, 2 de junho, faz um ano que Miguel Otávio Santana da Silva, cinco anos, morreu ao cair do 9º andar do edifício Píer Maurício de Nassau, centro do Recife. Desde então, vimos dezenas de vezes o rosto de Mirtes Renata, a mãe do menino, nas televisões, jornais, redes sociais, sites: procura manter-se visível tanto para que o caso não seja esquecido quanto para enquadrar a ex-empregadora, Sari Mariana Gaspar Corte Real, pelo crime de abandonar um menor.
Perto de Mirtes, há quase sempre outra mulher, silenciosa: é Marta Alves, sua mãe. Quando a notícia da morte de Miguel chegou para devastar Mirtes, Marta foi reconduzida violentamente até uma dor que ela já conhecia: seu fil
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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