Clima adverso derruba a produção de leite

Clima adverso derruba a produção de leite Rural 02/07/2025 - 20:00 Por: Reinaldo Alnei Ew FacebookTwitterWhatsApp Setor de gado leiteiro também precisa se adaptar com as mudanças climáticas. Foto: Fernando Dias/ Seapi

Março teve maior média de calor no trimestre, com até 24% de perdas

A produção leiteira no Rio Grande do Sul enfrentou impactos significativos durante o outono de 2025 devido às condições climáticas adversas em março. É o que revela o Comunicado Agrometeorológico Especial nº 87 – Biometeorologia Aplicada à Bovinocultura de Leite no Outono/2025, publicado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura (DDPA/Seapi). O estudo utilizou o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) para avaliar o conforto térmico dos bovinos e estimar as perdas na produtividade associadas ao estresse térmico, entre março e maio deste ano.


Segundo o levantamento, março foi marcado por calor médio de 30°C. A médica veterinária Adriana Tarouco, uma das autoras do estudo, destaca que “essa combinação de calor e umidade acionou mecanismos fisiológicos de termorregulação nas vacas, desviando energia da produção de leite para a manutenção da temperatura corporal”.
O ITU médio em março ficou em 71,6, valor que já indica estresse térmico leve, levando à queda de até 24% na produção diária de leite.

Segundo o Conseleite, estabilidade no mercado doméstico reduziu o valor de referência em junho para R$ 2,4228. Foto: Seapi/RS

Efeito também do frio

Já com a chegada de massas de ar frio em abril e maio o cenário melhorou, as temperaturas oscilaram entre 15°C e 25°C, e a umidade relativa variou entre 64% e 91%. Os bovinos permaneceram, em média, 89,5% do tempo em conforto térmico em abril e 92% em maio, segundo o ITU. “Essas condições climáticas foram mais compatíveis com o bem-estar dos animais, permitindo recuperação gradual da produtividade leiteira”, analisa Adriana.


Diante dos efeitos do clima, o comunicado recomenda a adoção de práticas de manejo que priorizem o bem-estar térmico dos rebanhos. Entre as principais orientações estão: implantação de sombreamento e ventilação nas instalações, oferta constante de água de qualidade e ajuste nutricional adequado ao período. A análise biometeorológica do outono de 2025 reforça a necessidade de adaptação contínua da pecuária leiteira frente aos eventos extremos.

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