O empresário Marcione Souza de Oliveira, acusado de matar a suposta amante ao jogá-la de um penhasco em Sapopema, nos Campos Gerais do Paraná, vai a júri popular. O crime aconteceu no dia 27 de abril deste ano, e a vítima estava grávida. A decisão é do Juízo da Vara Criminal de Curiúva.

Marcione foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por feminicídio, aborto e fraude processual. Jackeline Liliane dos Santos tinha 29 anos quando foi arremessada de um penhasco no Salto das Orquídeas.

O empresário Marcione Souza de Oliveira, de 42 anos, teria um relacionamento extraconjugal com Jackeline Liliane dos Santos, de 28 — Foto: Reprodução/Ric RECORD

O acusado teria levado Jackeline e um casal de amigos até o local — uma área de cachoeiras e trilhas de difícil acesso. Durante a caminhada, ele se afastou com a vítima e, ao se isolarem, a arremessou contra pedras, provocando lesões que causaram sua morte.

Inicialmente, o caso foi tratado como um possível acidente. Contudo, após os trabalhos periciais, foram constatados indícios de um assassinato no local. As investigações apontam que a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal com o suspeito havia cerca de dois anos. Ele, que era casado e pai de três filhos, teria descoberto a gravidez da jovem recentemente.

As apurações também revelaram que, em março, no município de Telêmaco Borba, Marcione tentou provocar um aborto em Jackeline. Ele teria oferecido à vítima um copo de refrigerante misturado a um medicamento abortivo, mas a substância não teve efeito.

A jovem Jackeline Liliane dos Santos estava grávida quando foi jogada de penhasco – Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A acusação, representada pelos advogados Fernando Madureira e Thais Cristina Machinski, atua em nome da família da vítima. Para eles, a decisão que mandou o réu a júri popular é um passo fundamental para a responsabilização pelo crime que tirou a vida de uma mãe de dois filhos pequenos e grávida de um terceiro — que seria filho do próprio acusado. As informações são da Ric RECORD.

De acordo com Madureira, o motivo do crime foi o fato de a vítima estar grávida do réu, que não aceitava a gestação. Ele teria planejado a morte de Jackeline e do bebê ao escolher um local isolado para simular um acidente.

“O elemento não queria a gestação. Já tinha tentado que a vítima abortasse, dando substância abortiva para a mesma através de um refrigerante cerca de 30 dias antes”, afirmou à Ric RECORD.

Segundo Madureira, as provas reunidas no inquérito confirmam que se tratou de um assassinato planejado: “As investigações foram concluídas e foi determinado que foi um homicídio premeditado, um crime causado pelo simples fato da vítima estar grávida e o réu não querer a gestação.”

Se condenado, Marcione pode pegar uma pena de 50 anos de prisão. O empresário segue preso. A Banda B tenta contato com a defesa dele.

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