Rei Arthur - A Lenda da Espada
68 Críticas do usuário
5 13 críticas 4 18 críticas 3 15 críticas 2 11 críticas 1 6 críticas 0 5 críticas Organizar por Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores Filtrar por: Tudo Otavio W.448 seguidores 247 críticas Seguir usuário
1,0 Enviada em 26 de maio de 2017 Hoje dia de assistir um filme que já me preocupava um tanto, pra mim era só um filme simples, mas que ao assistir realmente vi que a coisa desandou demais. A introdução do filme é bem fraca, um cenário previsível onde o herói passa por um drama completamente forçado pra ser trágico, algo bastante sem sentido pra dar o tom do drama no todo. Logo após, cenas relatam o crescimento do personagem, em cenas aceleradas e uma música que até chega a empolgar um pouco, pareceu mais um vídeo clipe, algo interessante, mas que pareceu um tanto desnecessária, parece dar a ideia de como o personagem é, mas com uma justificativa que foge demais do Rei Arthur, algumas coisas até explicam com o andar do filme, mas que fez quase diferença nenhuma, poderiam ter reduzido pra algo mais contextualizado e menos exagerado. Finalmente o cenário presente do filme aparece. De certa forma até agrada chegar num cenário caótico de forma um tanto cômica quanto séria, o protagonista trata situações com sarcasmo exagerado e consegue dar uma boa dimensão de quem ele é, mesmo ele sendo o Rei Arthur. Para uma das cenas principais do filme, a retirada da espada, mais uma vez se apela pra uma situação um tanto forçada, praticamente sem noção, o que mostra um certo problema com o roteiro, tudo parece ser jogado demais no ar pra acontecer, o que faz parecer que as coisas acontecem de forma muito aleatória, enfraquecendo bastante a continuidade do filme. O miolo do filme é formado por alguns dramas que envolve o grupo do protagonista e a espada. Algumas coisas não parece ter muito sentido em ter no filme, e parecem coisa muito comuns, mesclando fantasia e realidade de uma forma muito simples, sendo que em vários pontos é muito faz se perguntar 'porque não fizeram isso antes?'. O final do filme é óbvio demais também, praticamente nada surpreende, só não chega a ser chato pela principal característica do filme: os Efeitos Especiais. Os efeitos especiais são de encher bastante os olhos desde as primeiras cenas, nisso o filme se mostra bastante imersivo, muita coisa na tela, e nas principais cenas, muita câmera lenta, efeitos de fumaça, areia e tudo mais, de forma a mostrar que investiram bem na produção, pena que com todo o resto sendo bastante debilitado, algumas cenas que poderia ser mais de atuação ou enredo, as vezes parece só um show pirotécnico e nada mais. No geral, um filme muito fraco, não há um bom roteiro, nem uma boa continuidade, nem atuação, parece um filme da sessão da tarde sobre algum herói qualquer, a única coisa boa foi ver um bom show de efeitos especiais mesmo sem fazer muito sentido.#ReiArthur #ALendadaEspada #filme #cinema #ação #aventura #fantasia #magia #efeitos #especiais #drama #shopping #Cinemark #MarketPlace #GuiasLocais #LocalGuides #CinetecaXinguê 0 0 Um visitante 2,5 Enviada em 21 de maio de 2017 Achei o filme bem razoável, tem elenco bom, efeitos muito bons, cenas de batalha boas. Porém o roteiro e a história poderiam ser bem melhores e mais desenvolvidos. A sensação é de estar assistindo um filme muito bem executado e bem feito , porém com uma história que poderia ser bem melhor
Sinceramente não gostei muito do filme, mas entendo quem tenha gostado 0 0 Phelipe A.
62 seguidores 135 críticas Seguir usuário
3,0 Enviada em 23 de maio de 2017 O ator Charlie Hunnam interpreta um Rei Arthur diferente do que estamos acostumados a ver no cinema, fazendo um Arthur mais jovem e muito mais parecido com um anti-herói do que com o glamoroso Arthur das histórias medievais. Isso não atrapalha a tentativa de se fazer um épico medieval com magias e ladrões engraçados, mas a confusão em misturar tudo isso em uma mesma história possa desagradar um pouco quem está assistindo Rei Arthur: A Lenda da Espada.O diretor Guy Ritchie (Sherlock Holmes) está a frente do filme que mostra uma nova origem para o Rei Arthur, algo diferente com um personagem que não é romantizado. O diretor trouxe um pouco do filme Sherlock Holmes, de 2009, com momentos muito parecidos como quando os personagens contam algumas histórias durante a trama, as lutas muito bem coreografadas e a forma como a magia é apresentada no filme também é muito interessante e esses são os pontos fortes de Rei Arthur.
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1 crítica Seguir usuário
0,5 Enviada em 18 de maio de 2017 Apesar de um bom elenco, bom realizador e uma história baseada numa lenda que tinha tudo para dar certo no cinema o filme acaba por se revelar péssimo. Quando acabou parecia que tinha acabado de ver a apresentação de um vídeo jogo.Muito muito muito fraco 2 5 Marcos B
8 seguidores 8 críticas Seguir usuário
4,0 Enviada em 1 de abril de 2018 Muito bom filme. Pequenas adaptações que o tornaram leve, sem perder a importância da história! Recomendo.... 0 0 Gerson R.81 seguidores 101 críticas Seguir usuário
2,0 Enviada em 27 de julho de 2017 As aventuras e desventuras do quase mítico Rei Arthur, por ser uma lenda – ou seja, uma história nunca comprovada – merecem uma boa atenção e um certo respeito por ter ficado tanto tempo no imaginário do público – e o cinema e a televisão são grandes responsáveis por isso, é claro. Com versões clássicas como a de 1953 e o Excalibur de 1981 de John Boorman, que se apropriavam de um modo “fiel” à lenda clássica, que supostamente surgiu nos primeiros séculos do primeiro milênio, também acompanhamos versões diferenciadas – como um desenho animado da Disney (A Espada Era a Lei, 1963), uma versão romântica (Lancelot, 1995) e outra sem os elementos de magia originais (o mediano Rei Arthur de 2004, dirigido por Antoine Fuqua). Portanto, o que um cineasta como Guy Ritchie, vindo de obras diferenciadas como Snatch, a bobagem Swept Away (com Madonna) ou os filmes de Sherlock Holmes, poderia injetar de novo neste conto tão explorado pela indústria cinematográfica através dos anos?Lamentavelmente, muito pouco. Mas, ainda assim, é visível que o cineasta se esforça. Sendo também um dos responsáveis pelo roteiro, Ritchie tenta modificar certas partes clássicas da lenda para tentar dar algum fôlego novo ao projeto – que não precisa ser muito analisado para se notar que parece ser a tentativa de iniciar uma franquia de filmes duradoura – mas, dependendo deste A Lenda da Espada, parece não ter muita força para ir à frente. O estilo de Guy Ritchie para filmar é o que pode ser dito como “moderninho” – ele insere estéticas de videoclipe – incluindo músicas com vocais que “citam” os sentimentos dos personagens – e uma montagem ágil para exemplificar as ações e planos que Arthur (Hunnan) faz com seus comparsas que (futuramente) farão parte do clássico time dos Cavaleiros da Távola Redonda – a primeira vez que o diretor faz isso – quando mostra o futuro rei tentando demonstrar como conseguiu fazer um acordo com Vikings – é desastrosa, com uma edição confusa e rápida demais – mas, depois, quando demonstra uma tentativa de ataque ao Rei Vortigern (Law), o diretor mostra os traços que o fizeram um cineasta com algum destaque – lembrando o inicio de sua carreira com Snatch – apoiado pela boa trilha de Daniel Pemberton, que utiliza-se de “marchas modernas”, com estruturas de rock e dubstep, criando um bom clima, no melhor estilo Onze Homens e um Segredo.
É uma pena que esse virtuosismo narrativo do diretor se perca (ou não exista) logo no início – de forma incrivelmente rápida – mesmo contando com letreiros explicativos – Ritchie resume o conflito que assolava o reino da Inglaterra, onde o Rei Uther (Bana) vence um temível feiticeiro que causava enormes estragos ao povo inglês. Com a paz se iniciando, quem se vê ameaçado e cobiçando o trono de Uther é seu irmão Vortigern, que planeja e executa um plano para se tornar o rei – ele consegue assassinar Uther e sua esposa, mas não o filho pequeno do casal, Arthur, que foge em um bote e acaba sendo encontrado por uma prostituta, que o toma para criar. Já adulto, Arthur, que ainda não se lembra de quem era seu pai, e seus amigos na capital Londinium vivem de dar golpes em Vikings e outros para sobreviver – mas a busca do Rei Vortigern para eliminar o herdeiro de Uther – que segundo uma lenda é a única forma do atual rei ter poderes mágicos ilimitados – mudará a vida de Arthur quando ele consegue tirar de uma rocha a espada de seu pai, a famosa Excalibur – se unindo aos guerreiros Bedivere (Hounsou) e Bill (Gillen), e a uma Maga (Frisbey), supostamente enviada pelo mago Merlin, Arthur será o líder contra o império ilegítimo do atual rei.
Estruturalmente, são poucas as diferenças na história – mas elas existem – como a forma que a espada é encontrada – não dentro de uma rocha, na verdade. Mas, com o começo ágil demais, com uma cena de morte da mãe de Arthur incrivelmente sem impacto, pouco antes de se iniciar uma sequência de créditos iniciais pouco empolgante, essas suaves diferenças se perdem – restando apenas algum exercício de estilo – aparentemente, Ritchie quer misturar a estética clássica de conflito de Game of Thrones (conflitos familiares) com o visual de jogos de RPG (reparem nos golpes de espada de Arthur) – e tropeça nas duas coisas – a trama não chega nem perto da complexidade e violência do seriado citado – assim como as tais cenas de combate com a Excalibur soam como um “videogame filmado”, com Charlie Hunnam tornando-se um “fantoche digital” mal concebido – e falso – só faltando aparecer na tela a contagem de pontos que o jogador estaria ganhando – piorado por enquadramentos desnecessariamente fechados para as cenas de ação – nem sempre ajudadas pelos poucos momentos onde o 3D aparece um pouco – cenas de flechas passando perto da câmera e tal. E os excessos de filtros atrapalham a fotografia – principalmente nas cenas dentro do castelo do rei.
Se os enormes elefantes gigantes impressionam no começo, a cobra gigante que a Maga da pouco aproveitada Astrid Bergès-Frisbey utiliza para se defender ao final torna-se quase risível – os efeitos são bons, mas usados sem muita imaginação – mais um filme com planos aéreos acompanhando águias – ou seja, milhões de dólares usados para fazer mais do mesmo. Guy Ritchie muda a criação do Rei Arthur, tenta conciliar um clima realista com toques de magia na trama – mas falha por não saber dosa-los corretamente – especialmente quando todo o elenco não está bem em cena – repare na cara de desaprovação de Jude Law, um ator excelente, mas que aqui trata Vortigern como um ser covarde, arrogante e pouco expressivo – o que, de certa forma, ajuda a nos convencer que ele é capaz de assassinar entes queridos apenas para se tornar mais poderoso – com sua relação com uma estranha criatura que vive no poço do castelo. O ator parece pouco empenhado, mas, ainda assim, consegue se destacar aqui e ali – como no momento em que ameaça decepar a orelha de um personagem para descobrir se um outro esta envolvido com Arthur – vilania clássica, pode se dizer.
Com alguns coadjuvantes convincentes como Djimon Hounsou – um dos atores que hollywood aproveita muito pouco, infelizmente – e o Bill de Aidan Gillen, nem o ator da série Sons of Anarchy, Charllie Hunnam, consegue se destacar totalmente com seu Arthur – em um papel que já foi até de Sean Connery nos cinemas, Hunnam alterna entre o carisma quando exibe sua lábia para ser negociador ou líder – mas cai para uma inexpressividade quando precisa ser mais dramático – como na desnecessária cena onde ele tenta se livrar do fardo que carrega por ter se tornado herdeiro da Excalibur – momento onde o diretor tropeça, novamente, por tentar inserir sua estética de videoclipe – gratuitamente, infelizmente – forçando o clichê de mostrar o futuro do protagonista se ele desistir de sua luta ou ideais através de um flashforward – aliás, as decisões erradas do diretor estragam até mesmo o importante momento onde Arthur retira a espada do lugar onde estava fincada – como inserir em um ponto chave do filme um “ator” que não tem um mínimo de conhecimento sobre atuação? – sim, eu estou falando da participação vergonhosa do jogador de futebol David Beckham – com certeza, ainda que rápido, um momento digno de Framboesa de Ouro.
Mesmo aparentando mostrar uma mensagem pacifista e critica (ao governo de Donald Trump ou certas medidas da União Europeia, talvez), no inicio e depois apenas no final – se esquecendo completamente no restante do tempo – é muito pouco para garantir que essas novas (e fracas) ideias sobre a lenda do Rei Arthur sobrevivam o suficiente para se tornar mais uma franquia – os efeitos especiais e uma narrativa que precisa de recursos de videoclipe para ser contada representam pouca coisa, mesmo para uma história de um personagem que ninguém sabe se realmente existiu – e sobrevive melhor em nosso imaginário do que no formato deste filme. 0 0 Dani L
10 seguidores 60 críticas Seguir usuário
4,5 Enviada em 8 de setembro de 2017 Filme top,excelente de tirar o fôlego, amei em todos os sentidos a a atuação,enredo,cenario figurino e claro o final! 0 0 deverson X.5 seguidores 12 críticas Seguir usuário
0,5 Enviada em 25 de outubro de 2020 Muito fantasioso, poderia ser algo mais realista, uma linha mais voltada para rpg e comics, nao espere referencias das quais a historia é lembrada ou sempre contada. 0 0 Mar-vell5 seguidores 32 críticas Seguir usuário
0,5 Enviada em 5 de janeiro de 2019 O filme tem um visual legal e bons atores, mas é bem medíocre e erra no roteiro, a direção deixou a desejar. 0 0 Nino G.4 seguidores 26 críticas Seguir usuário
3,0 Enviada em 3 de julho de 2017 O melhor da proposta apresentada por Guy Ritchie, está na total despretensão e despreocupação com os amantes ou idólatras dos contos clássicos ligados ao universo medieval do Rei Arthur, é evidente seu desejo de apresentar uma estória que dialogue com os tempos atuais, principalmente em criar um blockbuster que atenda aos desejos de um público jovem, despertando nesse mesmo público, o interesse em acompanhar uma nova franquia de filmes. Guy entrelaça ambiciosamente aos interesses de uma grande produção de estúdio, uma qualidade visual e de narrativa características ao estilo do diretor. Em resumo, um filme com pretensões artísticas e comerciais, e que consegue falhar em ambos aspectos, o que talvez tenha gerado tantas críticas negativas, mas que fazem de “King Arthur” um curioso caso a ser observado e que já vale dar aquela conferida no filme. Destaque para a "hip-hop montage" que retrata o avanço da infância até a fase adulta do Rei Arthur, um trabalho primoroso e característico da montagem acelerada de Guy Ritchie.Guy Ritchie é um cineasta inglês que despertou a atenção de muitos em 1998, com o lançamento do seu segundo filme: “Lock, Stock and Two Smoking Barrels”. Evidencia-se neste trabalho, marcas que se tornaram singulares ao estilo de Guy, e que consequentemente estão presentes em “King Arthur: Legend of the Sword”, tal como uma edição de imagens abruptas, com cortes secos, rápidos o uso frenético das imagens e que se expressam pela utilização de uma câmera muito pontual cujos planos são regidos em grande parte pela edição e contando com uma movimentação de câmera e de planos na medida que as personagens avançam, isso é, uma perspectiva de acompanhamento, o seguir de um ponto ao outro. Uma linguagem arrojada, muito proximal ao dos videoclipes e dos videogames, que por vez gera uma dualidade contraditória em “King Arthur”, pois, ao mesmo tempo, que é interessante e diferenciado ter uma história medieval, que já contada e recontada tantas vezes e de modos tão próximos, aqui, no filme de Guy, ela é mais remodelada.
Para remodelar essa história, o diretor renuncia a qualquer preciosismo literário ou de caráter intocável diante uma história secular, ao contrário disso, ele a moderniza e expressa isso em vários âmbitos, no figurino, por exemplo, utiliza o recurso da moda atemporal, trazendo traços de modernização às vestimentas, gerando leveza e mobilidade para auxiliar nas cenas de ação, nosso Rei Arthur agora é um homem que exibe os traços de seu corpo, utilizando camisas que exibem o seu peitoral sarado. A trilha sonora é um show à parte, assinada por Daniel Pemberton e contando com músicas que vão de "Babe I'm Gonna Leave You", do Led Zeppelin, misturando estilos clássicos musicais da cultura nórdica, do trovadorismo, da música polifônica com seus órganon’s e com composições próprias e uma trilha incidental repleta de sons graves, de referências ao heavy metal que lembra algo de “Mad Max” e principalmente pela inserção de um som, que no filme se misturam ao bramido de elefantes e seu efeito de trompas e ao “BRAAAM”, criado por Mike Zarin para o filme “Inception” e que se tornou febre e recurso praticamente obrigatório para os filmes de ação, suspense e de traços épicos.
Claro que essa modernidade expressa em todas os setores que englobam um filme, se tornam ainda mais marcantes na direção e na fotografia, justamente em ambos setores onde o filme mais desliza e comete seus erros. Na busca de modernizar “Arthur”, Guy remodela essa história clássica ao estilo de games, mas esquece o apelo crucial dos jogos, onde o público é ao mesmo tempo, espectador mais jogador ativo do game, já no filme, somos com toda a carga que isso exerce, espectadores, por isso, em cenas como da fuga do Rei Arthur e de seus companheiros, na qual Ritchie insere uma câmera subjetiva e aos moldes daquelas mini-câmeras esportivas e acopladas na lateral (ombro), dos atores, captando uma imagem de fuga comum aos consoles e que também deram fama ao filme “The Hurt Locker”, 2008, porém, ao se apresentar nesse único momento do filme, explicitam o caráter de uso artificial e de excesso em “King Arthur”, ambos gerando momentos constrangedores como na sequência final, onde “Arthur” (Charlie Hunnam) luta contra o exército de seu tio “Vortigern” (Jude Law), ao invés de uma coreografia ou qualquer outra possibilidade de luta real, temos uma inserção barata de gráficos 2D muito mal realizadas e que geram vergonha, já que este é o grande momento de embate e o ápice que o roteiro incansavelmente aponta, principalmente pelas cenas de lutas nunca se realizarem efetivamente.
O filme já inicia com um prólogo interessante que une uma breve explicação de fatos importantes e necessários para o conhecimento e posterior entendimento do público, e também introduz alguns personagens, os mais conhecidos da mitologia Arturiana (Merlin, a Senhora do Lago e Mordred), que durante o filme são citados e reaparecem em piscadelas, no claro interesse da franquia do filme, já que ele originalmente a ideia é de contarmos com seis produções. Enfim, nesse prólogo onde é traçada a grande batalha de Uther Pendragon (Eric Bana), o pai de Arthur e o rei da Grã-Bretanha contra Mordred (Rob Knighton), o traidor do Rei e do povo, neste embate toda uma Mise-en-scène de grande confronto é estabelecida como ápice inicial, o problema é que ela não acontece, na boa vontade do público pode ser encarada como uma forma de sinalizar a grandiosidade do Rei Uther, que prefere se entregar ao confronto, poupando seu exército e povo, mas, essas interrupções de batalha ocorrem em todos os momentos do filme, elas são estrategicamente apresentadas, mas nunca encenadas por uma questão de direção, que sempre fica em uma negação, seja pela não realização física em detrimento de uma realização gráfica ou por outras questões que inviabilizariam esse momento, embora seja estranhas diante a dimensão orçamentária e das indicações do roteiro.
A computação gráfica é outro aspecto interessante em “King”, assumindo muitas vezes a direção do filme, pois, nas grandes cenas de luta ou combate, cenas importantes e esperadas com expectativas pelos fãs desse gênero, já que são elas características marcantes de filmes épicos e da ação, pois bem, elas são entregues a computação gráfica, que em grande parte é realizada de forma magistral, mas que questiona os limites e a capacidade de Guy como diretor, até na característica mais marcante de Guy, do virtuosismo técnico, são assumidos agora pelo recurso gráfico e explorados em demasia de tempo e de recurso narrativo que só geram confusão, cansaço e novamente a superficialidade marcantemente empregada ao filme, resultado até nas atuações regidas por construções estereotipadas. Jude Law como Vortigern, beira ao infantil de um vilão que não consegue ser justificado, sua ambição, suas motivações e vilanias são mais fracas, comparadas a um vilão de desenho, pois, tudo que Vortigern faz é sobre uma ação pontuada apenas pelo fazer, algo que tão pouco Charlie Hunnam consegue com o seu Rei Arthur, o carisma do ator é notório e seu esforço é visível, porém, inútil diante a superficialidade de um personagem e de uma estória que acaba por ser mais fantasia.
“King Arthur: Legend of the Sword” ao tentar ser moderno se perde em sua própria virtude fragmentada, gerando um filme fantasioso e sem traços de querer ser história, mesmo tendo como base uma (por sinal riquíssima), e acaba gerando um produto sem foco, mas que atira para todos os lados e colocando em dúvida o explícito desejo de seu fim, estimular o público a acompanhar as próximas histórias que virão dessa franquia, já que a incapacidade de se ater a ideia original, de contar a lenda da espada do Rei Arthur, que acaba sendo logo retratada, dando espaço para um roteiro que enrola diante uma missão encerrada que não precisa e nem quer contar mais nada. 0 0 Quer ver mais críticas?Visite adorocinema.com para ler a matéria completa.
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O que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
(Salmos 15:2)
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