Segurança de loja de Porsche roubada foi amarrado com próprio cadarço

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Google News - MetrópolesReprodução 1 de 1 Porsche depenada após roubo em concessionária em São Paulo. - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O segurança da concessionária da Porsche que foi roubada na zona oeste de São Paulo no último domingo (20/4) foi mantido refém amarrado com o cadarço do próprio tênis. A informação consta no boletim de ocorrência que registrou o caso. O documento foi obtido pelo Metrópoles.

J.H.C.P., de 24 anos, foi feito refém durante toda a ação criminosa. Ele foi roubado no retorno do almoço, e forçado a levar os suspeitos ao subsolo do estabelecimento, onde ficam as câmeras de segurança e a sala de TI.

Lá, os criminosos tiraram os cadarços do segurança “e amarraram seus pés e pediram para que ele ficasse sentado no chão com a cabeça baixa”, diz o BO.

Um dos suspeitos manteve uma arma apontada para a cabeça da vítima enquanto o outro cortava alguns fios para desligar o sistema de vigilância do estabelecimento.

Antes de irem embora, os criminosos amarraram a vítima novamente – desta vez com fios nos pés e um enforca-gatos nas mãos. O segurança ficou mais de duas horas amarrado, sozinho, até um colega de trabalho chegar ao local e soltá-lo.

“Fita dada”

Logo após render J.H.C.P., um dos suspeitos lhe disse que a ação era “fita dada”, e que a quadrilha sabe onde moram e como é a rotina dos seguranças da concessionária. O ladrão chegou a mostrar à vítima fotos dos vigilantes que trabalham no local.

Assim que entraram na concessionária, os criminosos pediram para ir ao subsolo onde ficam as câmeras de segurança e a sala de TI. Lá, eles cortaram alguns fios e desligaram o sistema de vigilância do estabelecimento. Só então começaram a subtrair os acessórios dos Porsches.

De acordo com o advogado da concessionária, Roberto Podval, todos os seguranças pertencem a uma empresa terceirizada.

Vídeo mostra Porsches depenados

Um vídeo mostrou como os carros de luxo ficaram após a ação dos criminosos. Assista:

Entenda o crime

Advogado da concessionária se posiciona

Roberto Podval, o advogado que representa a concessionária, afirmou, em nota, que os seguranças são todos terceirizados e que a empresa não tem contato. Sobre a investigação,  ele afirma acreditar no trabalho da polícia paulista: “Certamente estamos em boas mãos e em breve teremos a solução”.

“O mais importante é a consciência de que esses crimes só acontecem porque há quem compre peças no mercado negro. Isso estimula a criminalidade”, completa o defensor.

O que diz a SSP

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o 96º DP, de Cidade Monções, área do fato, investiga o caso e busca identificar os envolvidos.

Conforme a pasta, as diligências estão em andamento para recuperar as peças roubadas e prender os criminosos. Também foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC).

O caso foi registrado como roubo a estabelecimento comercial no 27º DP (Dr. Ignácio Francisco).

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